Emprego no setor elétrico cresce menos que lucro das empresas, afirma Dieese

Em boletim publicado esta semana, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) afirma que “o aumento do emprego formal nas empresas do setor elétrico  não tem acompanhado o elevado crescimento verificado no setor ao longo dos últimos anos, marcado pelo aumento no consumo de energia elétrica, crescimento dos investimentos e elevação da lucratividade das empresas, muitas das quais tiveram sucessivos lucros elevadíssimos. Em contraposição, o emprego formal cresceu somente 15,6%”.

Para o Dieese, a causa pode estar na terceirização.

“Esse contraste  pode indicar uma  transferência de trabalhadores  do setor  para empresas terceiras que,  frequentemente,  não estão  registradas como empresas do setor elétrico, segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), utilizada nos registros da Rais e do Caged. Isto é, a partir dos estímulos da agência reguladora  para reduzir os custos  operacionais  e supostamente  elevar a “eficiência”, as empresas do setor têm aumentado de forma expressiva o contingente de trabalhadores terceirizados – inclusive nas chamadas atividades fins”, prossegue o documento.

“E, em função do fenômeno descrito acima, torna-se mais difícil mensurar  o contingente  total  de trabalhadores eletricitários no país, bem como  averiguar  suas condições de trabalho, tais como remuneração, duração da jornada, tempo de emprego/rotatividade”, avalia o Dieese.

O Boletim do Setor Elétrico é produzido pela rede eletricitários, a equipe técnica do Dieese que assessora as entidades sindicais vinculadas aos trabalhadores do setor. O objetivo é analisar regularmente os principais acontecimentos que têm impacto sobre o setor, as empresas e os trabalhadores, por meio de um instrumento que auxilie a ação sindical das entidades que representam os trabalhadores do setor elétrico brasileiro.

Clique aqui para ler o boletim completo no site do Dieese.

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2 respostas para Emprego no setor elétrico cresce menos que lucro das empresas, afirma Dieese

  1. Souza Silva disse:

    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-
    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-
    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-
    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-
    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-

    ACT 2013-2014
    proposta para a act 2013-2014 cláusulas economicas: reposição da inflação, MAIS aumento real de 8% , VA de R$ 900,00, que a copel patrocine inteiramente o plano de saúde, coparticipação nas consultas e exames de 10%,manutenção mínima de 50% da remuneração bruta na analise de pgto, opção do empregado em destinar até 12% da renda para o plano previdenciario com participação da copel na mesma percentagem, auxilio-educação de R$ 1000,00 extensivo aos dependentes para o ensino fundamental, médio, técnico e superior com participação de 80% da Copel no valor das mensalidades.
    auxilio creche de R$ 900,00 independente do sexo do empregado
    volta do anuenio;
    volta do PAMA, com cobertura equivalente ao dos dependentes;
    manutenção das conquistas anteriores, entre as quais a manutenção por 5 anos dos empregados e da fundação copel em caso de privatização, federalização ou unificação de subsidiárias.

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