Engenheiros da Sanepar em greve a partir desta sexta-feira

(06/06/2013 – Portal do Senge-PR) Engenheiros da Sanepar de todo o Paraná entram em greve nesta sexta-feira (7) pelo reenquadramento salarial da categoria. A paralisação em Curitiba será, a partir das 8 horas, em frente à sede da  da empresa, na Rua Engenheiros Rebouças, 1376, Rebouças.

Hoje, um profissional de engenharia com 12 anos de trabalho na companhia recebe o mesmo que um recém-contratado. A revisão da curva salarial dos engenheiros foi um compromisso assumido há um ano pela Sanepar, com a anuência do Ministério Público do Trabalho, porém ignorado pela empresa.

Na luta pelo reenquadramento salarial, os engenheiros da Sanepar fizeram, no ano passado, a primeira paralisação da categoria, nos 50 anos de história da empresa. Para suspender a greve, a diretoria incluiu no Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013 uma cláusula de compromisso com a revisão da curva salarial dos engenheiros no período de um ano. O prazo venceu e a Sanepar não cumpriu o que assinou.

“A Sanepar não cumpriu o Acordo Coletivo de Trabalho e nivela por baixo a grande maioria dos engenheiros, geólogos e geógrafos dos seus quadros. As distorções na carreira dos profissionais de engenharia continuam e se acumulam a cada ano, o que é inaceitável. Hoje, um engenheiro com 12 anos de casa ganha o mesmo que um que acabou de entrar”, afirma o presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak.

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13 respostas para Engenheiros da Sanepar em greve a partir desta sexta-feira

  1. personavenia disse:

    Na empresa também há e houve disparates. Engenheiros com quase 30 anos como pleno. Quem trabalha nem sempre é reconhecido.
    Outras colegas com curso superior na beira de se aposentar e longe de consultor ou sênior. Também houve promessa de revisão das exceções que não foram beneficiadas e assim go on.

  2. aldrilobato disse:

    A PLR da Copel continua dando pano para manga. Enquanto a empresa continua a se negar a negociar com os trabalhadores e intimidar as entidades sindicais que não assinaram o acordo imposto pela diretoria, o Sindelpar e outros sindicatos assinaram hoje, 05/06, no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Curitiba, um termo de compromisso de manter a posição assumida em prol dos trabalhadores, ou seja, não assinar qualquer acordo coletivo sem prévia negociação sob pena de sofrer Ação Civil Pública.
    O termo foi proposto pela procuradora do trabalho Margaret Matos de Carvalho e vem na sequência do indeferimento da Ação Civil Pública movida pelo MPT que corre na 20a Vara do Trabalho de Curitiba. A decisão, que vem repercutindo nas redes sociais, apesar de indeferir a tutela antecipada, pondera que a assinatura só poderá ocorrer após negociação da empresa com os sindicatos.
    A procuradora entrará com mandado de segurança contra o indeferimento da ação e moverá Ação Civil Pública contra a Copel por conduta antissindical. As entidades que já assinaram o acordo também serão acionadas, pois, segundo a Dra. Margaret, tal procedimento é contra o interesse do trabalhador e da própria estrutura sindical A procuradora já solicitou aos sindicalistas as evidências de assédio moral da Copel contra trabalhadores e contra os próprios dirigentes sindicais como pressão para assinar o acordo e resolver a questão.
    Continue a acompanhar a PLR de 2013 e se envolva nessa história: o objetivo primeiro do Sindelpar é melhorar o quadro para os trabalhadores e garantir valores condizentes, que signifiquem valorização real e contemplem os direitos de cada um.

  3. pevermelhoo disse:

    Peço encarecidamente que os sindicatos já iniciem a conscietização para o ACT! Devido ao “atraso” do PLR, muita gente já deve estar contando com o “cala-boca”, e obviamente a Copel vai se utilizar dele como manobra…
    Os diretores da empresa não estão nem um pouco interessado com os funcionários, e só teremos voz se nos unirmos! No meu ponto de vista, é óbvio que vai ser necessária nova paralização… Já vamos confeccionando camisetas, faixas, cartazes para fixarmos nas portas e portões, etc, etc, etc… a paralização no ACT é uma realidade que já deve ser trabalhada!

    • araponga31 disse:

      Concordo, os sindicatos terão que traçar boas estratégias e práticas para que surja um novo movimento grevista de sucesso perante os copelianos. Aliás, que façam um curso de organização de greves com a Força Sindical de SP ou com os petistas de raiz hehehe

    • copelino disse:

      caro…ta f#d@…provavelmente não tera “cala boca”, nenhum, vai ser no seco mesmo, não percebe que esta a linha que a copel adotou…pagar cada vez menos, tipo modelo chines, só pode ser isto…

      • araponga31 disse:

        só te digo o seguinte: saia e arrume algo igual ou melhor enquanto é tempo, a tendência é o arrocho cada vez maior. É como outros estão comentando: a Copel está nem ligando para os funcionários, que tocam os serviços e trabalham de verdade, mas dinheiro para comprar e pagar por massa falida tem dinheiro.

  4. Tem colega nosso que quando da paralisação do ano passado, passou por nós no portão da empresa dizendo que ia trabalhar sim pois precisava garantir a hora extra, agora a empresa acena dizendo que vai passar o serviço extraordinário para as empreiteiras. Talvez agora aprenda a ir com os companheiros.

    • araponga31 disse:

      Infelizmente, acho mais fácil quem participou do movimento grevista não paralisar esse ano.Os sindicatos não aproveitaram a oportunidade incrível que foi a adesão de copelianos a uma greve e fizeram “caca”. Esse ano vai ser complicado.

  5. pevermelhoo disse:

    Uma amiga minha é gerente de banco, e quando ela ficou sabendo da possível paralização da Copel pelos meios de comunicação disse:
    – Nossaa, a Copel vai parar?! O que vai ser da gente caso de um temporal quando vocês estiverem de greve????…
    Eu, no tom de brincadeira:
    – Ah… vai ficar todo mundo no escuro! Hehehe…
    Ela:
    – Nossa, quando o banco para já vira uma tragédia para inúmeras pessoas… imagine vocês parando? Vão conseguir um aumento bem gordo, hein?! Hehehe…
    (…)
    Este mês a reencontrei:
    – Seu mentirosooooo!… Nem teve greve nada.
    – Teve sim – disse eu envergonhado.
    – Ué?…
    – Foi um dia só, e poucas pessoas pararam.
    – Mais o aumento foi grande?
    – Ah… 1% e a título de adiantamento ainda…
    – Ahhhhhh… Olha, tá pra sair o concurso do banco de novo!
    (…)
    Seria trágico se não fosse cômico!

  6. bau2005 disse:

    Então façamos um movimento legal, com metas mínimas já acordados e aceitos em assembléias e com resultado apenas por votação secreta e não por aclamação perante gerentes e x9. Mas que tal mostrar que realmente damos o sangue pela empresa e ela não corresponde, fazendo antes uma doação coletiva de sangue em frente aos portões da Copel/Sanepar, estaremos amparados pela lei e paralisando ao mesmo tempo e dando foco a mídia, vai dar uma repercução legal, pois estamparemos em faixas que neste dia será o único dia que não estaremos dando o sangue pela empresa e sim a quem precisa. ATENÇÃO COLETIVO ESTUDEM ESTA POSSIBILIDADE, a idéia não é minha, ouvi e lí sobre isso no período de greve do ano passado, no comentário de algum colega. Bom fim de semana a todos. E que Deus nos ilumine em nossas decisões.

  7. poisze56 disse:

    O sindi tem que já, na primeira falta da empresa, tipo: Não responde, ir comunicando aos jornais sobre a possibilidade de greve no final do ano e a razão. Assim a população vai sabendo da negociação antecipadamente e verá que não foi por uma falta dos empregados.
    Isto de chama transparência para com a população.

  8. Souza Silva disse:

    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-
    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-
    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-
    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-
    ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-ACT-

    ACT 2013-2014
    proposta para a act 2013-2014 cláusulas economicas: reposição da inflação, MAIS aumento real de 8% , VA de R$ 900,00, que a copel patrocine inteiramente o plano de saúde, coparticipação nas consultas e exames de 10%,manutenção mínima de 50% da remuneração bruta na analise de pgto, opção do empregado em destinar até 12% da renda para o plano previdenciario com participação da copel na mesma percentagem, auxilio-educação de R$ 1000,00 extensivo aos dependentes para o ensino fundamental, médio, técnico e superior com participação de 80% da Copel no valor das mensalidades.
    auxilio creche de R$ 900,00 independente do sexo do empregado
    volta do anuenio;
    volta do PAMA, com cobertura equivalente ao dos dependentes;
    manutenção das conquistas anteriores, entre as quais a manutenção por 5 anos dos empregados e da fundação copel em caso de privatização, federalização ou unificação de subsidiárias.

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